Oie gente, tudo bem com vocês?
Dia 22 de agosto é comemorado o dia do FOLCLORE aqui no Brasil . Esse dia foi criado para valorizar a importância e valorização das manifestações folclóricas no país.
O dia 22 de agosto faz alusão à primeira vez em que a palavra folclore foi utilizada para fazer referência aos costumes de um povo. A palavra “folclore” teve origem no idioma inglês e é um aportuguesamento de “folklore”. Isso aconteceu em 1846, quando o folclorista britânico William John Thoms (1803-1885) uniu as palavras folk, que significa "povo", e lore, que significa "conhecimento".
O Dia do Folclore aqui no Brasil surgiu por meio de um decreto assinado pelo presidente Humberto Castello Branco, em 1965. Esse foi o decreto nº 56.747, assinado no dia 17 de agosto de 1965 e nele constava que:
DECRETA:
Art. 1º Será celebrado anualmente, a 22 de agosto, em todo o território nacional, o Dia do Folclore. A data da publicação da carta de Thoms (22 de agosto) foi escolhida como o dia para ser comemorar o Dia do Folclore.
Vamos agora conhecer os PERSONAGENS DO FOLCLORE
Saci-Pererê
Cuca
Quem nunca ficou com medo de ser raptado ao ouvir a cantiga “Nana neném que a Cuca vem pegar…”?
A lenda da Cuca parece ter surgido na Espanha e em Portugal. Lá ela era chamada de “Coca” e tinha a forma de um dragão. Acredita-se que a lenda tenha viajado até o Brasil na época da colonização portuguesa. Mas fama, mesmo, ela ganhou muitos anos depois, nas histórias do Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato. Associada ao bicho papão, a figura da Cuca é usada para fazer medo às crianças que não obedecem seus pais e não querem dormir.
Curupira
Lobisomem
Ao longo do dia, ele é homem. A partir da meia-noite, nas noites de lua-cheia, se transforma em Lobisomem. Ele se alimenta de sangue, e, segundo a mitologia, é violento. A lenda da mistura entre lobo e homem tem origem na Europa.
Mula sem cabeça
É uma mula, mas foge do normal. Não tem cabeça e expele fogo através do pescoço. A lenda diz que, quando uma mulher namora um padre, é amaldiçoada, virando uma mula sem cabeça. Das noites de quinta para sexta-feira, a mulher vira o animal e solta fogo pelo pescoço, enquanto sai galopando na escuridão.
Boto
A lenda do boto tem origem na região Amazônica, onde é comum encontrar botos (mamíferos aquáticos parentes dos golfinhos) nos rios e igarapés.
Dizem que nas noites de festa junina, na Amazônia, o boto sai do rio e transforma-se em um homem belo e atraente. Ele seduz as mulheres, as leva para o fundo do rio e as engravida.
Negrinho do Pastoreio
Depois de ter sido injustamente acusado de perder um dos cavalos do seu senhor, um menino escravizado teve que voltar ao pasto para recuperar o animal. Como não o encontrou, o patrão o fez passar a noite dentro de um formigueiro. No dia seguinte, o garoto estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Pela lenda, foi um milagre que o salvou. O Negrinho do Pastoreio é uma lenda típica da região Sul e o menino é considerado o protetor das pessoas que perdem algo.
Iara ou Mãe d’água
A Iara lembra muito as sereias que aparecem nas lendas de outros países. Da cintura para baixo, é peixe. Da cintura para cima, é uma mulher lindíssima, de longos cabelos, que canta e se penteia à luz da lua nos bancos dos rios. Dizem que ela atrai os homens para os rios e os afoga.
Boitatá ou cobra-de-fogo
A lenda do boitatá pode mudar bastante de um estado para o outro. Mas a descrição mais comum é de uma cobra enorme, com grandes olhos brilhantes e o corpo envolto em chamas.
No Sul do Brasil, contam que houve um grande dilúvio e que só uma cobra, que dormia em sua toca, escapou com vida. Quando acordou e saiu, a cobra deparou com os bichos mortos e, bem feliz, tratou de comer sua parte preferida: os olhos deles. No entanto, quanto mais comia, mais se enfraquecia – os olhos não eram nutritivos o suficiente para deixá-la saudável. Acabou morrendo e virou uma cobra que ilumina as noites da mata com o brilho de milhares de olhos.
Matinta Pereira
Esta é mais uma lenda que varia de acordo com a região do Brasil. De um modo geral, a Matinta é descrita como uma velha bruxa que, de noite, se transforma em um pássaro agourento (isto é, que anuncia más notícias). Ela se instala no telhado das casas e pia bem alto até que seus moradores digam, em voz alta, que ela passe no dia seguinte para ganhar fumo, comida ou bebida. De dia, já em sua forma humana, a velha senhora volta para cobrar as promessas. Se não receber o que foi ofertado, ela amaldiçoa os moradores.
Em alguns lugares do Brasil, a Matinta não vira pássaro – em vez disso, ela tem um, de estimação, conhecido como Rasga-Mortalha.
Caipora
Essa criatura fantástica é comumente confundida com o Curupira por também ser protetora dos animais e guardiã da floresta. Há quem a descreva como uma mulher indígena baixinha, de cabelos vermelhos e orelhas pontudas. Outros dizem que é um homem peludo, também baixinho. Armada com um bastão na mão, a Caipora percorre a floresta montada em um enorme porco do mato.
A Caipora gosta muito de fumar. Sabendo disso, caçadores a presenteiam com fumo de corda, que deixam perto do tronco de uma árvore. Assim, ela os deixará em paz naquele dia – desde que não cacem fêmeas prenhas (grávidas).
Mapinguari
Esse ser lendário seria o equivalente brasileiro ao pé grande. Peludo, gigantesco e fedorento, o Mapinguari tem garras compridas, braços muito longos, um só olho no meio da testa e uma boca enorme, cheia de dentes afiados, no lugar do umbigo. Ele se esconde nas florestas densas. Quando aparece, destrói tudo pelo caminho, assustando e devorando animais e até pessoas.
Muiraquitã
O muiraquitã é um tipo de amuleto da sorte de cor verde, em formato de bicho – em geral, um sapo. Diz a lenda que era confeccionado pelas icamiabas, uma tribo indígena formada apenas por mulheres. Uma vez ao ano, elas realizavam uma festa em celebração à Lua. Nessa noite, recebiam guerreiros da tribo Guacari, de quem engravidavam e a quem presenteavam com um amuleto da sorte feito de barro esverdeado. Nove meses depois, as crianças nasciam. Se fossem meninas, ficavam na tribo. Se fossem meninos, iam para a tribo dos pais.
Corpo-seco
Mais conhecido em alguns estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil, o Corpo-seco é um morto-vivo que aterroriza quem cruza o seu caminho. A lenda conta que ele era um homem tão mau que, ao morrer, não foi aceito nem no céu, nem no inferno. Mesmo a terra não o recebeu. Por isso, não fica enterrado e seu corpo não se decompõe. Por outro lado, como não está vivo, não se alimenta, sendo só pele e osso. Suas unhas e cabelos nunca param de crescer, o que deixa a sua aparência ainda mais pavorosa.
SOBRE A ATIVIDADE:
Exemplo de citação no padrão da ABNT
LOPES, Lilian Marcia. FOLCLORE: Modelos dos personagem para baixar, PSICOPEDAGOGA LILIAN LOPES ATIVIDADES PARA EDUCADORES, Campo Grande, 09 de ago de 2022. Disponível em: <https://www.psicopedagogalilianlopes.com.br/2022/08/moldes-dos-personagens-do-dia-do.html>
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